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Imagine que tivesse que escolher entre ser alguém que as pessoas gostem e alguém que as pessoas confiem, o que você escolheria?
A maioria de nós foi educado para ser alguém que as pessoas gostem, para agradar, não falar a verdade, não criticar, não reclamar, não dar a sua real opinião.
De onde eu tirei isto?
Aos três anos de idade uma criança ganha de sua avó uma cueca no dia do Natal, crianças "amam" ganhar cuecas e as avós amam dá-las.
Logo após presentear a avó pergunta para criança: Gostou do presente netinho?
Adivinhem a resposta? A resposta é: não!
A mãe por perto ouvindo o filho dizer isso para avó, o repreende, muitas vezes com um beliscão. A criança sem entender, responde ao estímulo da mãe e em um segundo muda sua opinião e diz: amei vovó!
Tá feito! Um novo registro, um novo ensinamento, que fica em nossa mente nos bastidores das nossas decisões. O engraçado é que depois que a criança cresce em um certo dia a mãe chega e diz: Filho, você tem que ser sincero! O certo seria ele responder: Mãe, eu fui e dói...rs.

Pois bem, o registro na mente diz: é melhor agradar que contrariar, falar o não é errado, e se algum dia alguém falar não para você, deve ser beliscado ou punido.

Uau, em uma simples experiência perdemos nossa capacidade de opinar e também de ouvir a opinião dos outros, perdemos a capacidade de contrariar e de sermos contrariados.

O problema é, há dezenas de amigos que você gosta muito, mas nunca os chamaria para trabalhar com você em um projeto importante. Também há aqueles que você nem gosta tanto, que não há tanta afinidade, mas que certamente você envolveria em um projeto importante, em uma grande oportunidade.

Ao tentar redesenhar seu caminho, você perderá amigos, perderá a afinidade com colegas de trabalho que um dia, assim como você, desaprenderam a ser contrariados. Você vai emitir sua opinião sincera e às vezes até dura perante a empolgação alheia, isso talvez distancie as pessoas de você, mas no meio disto haverá um ou outro que perceberá que é melhor ouvir sua opinião de frente, olhando nos olhos de verdade, do que com um velho “tapinha” nas costas. Aliás, o tapinha nas costas tende a sempre te levar para baixo, como um prego.

O recado vale para o dia a dia profissional, vale para o mundo das vendas onde os vendedores ficam com medo de jogar limpo com os compradores e alertá-los de problemas que não querem ver, de que estão perdendo tempo adiando decisões, sempre em busca de sermos "legais".

Minha dica é: nunca deixe de se manifestar e dizer a verdade!

Que nossas pegadas sejam marcas de um caminho de sucesso.

Rafael Régis Somera

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